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Segundo Descartes, o organismo humano seria uma máquina, uma fina obra de relojoaria, que contpem uma alma cuja essência é o pensamento, tal qual um piloto em seu navio. Surgia assim a concepção mecanicista da ciência.

Gestora de Mudanças

caos

Toda essa discussão a respeito da autonomia conduz-nos agora ao conceito de autopoesis, do grego: fazer, gerar; pelo qual se procurou caracterizar os seres vivos em oposição aos não vivos, e se pôde demonstrar serem os seres vivos sistemas auto organizantes caracterizados por três aspectos principais: autonomia, circularidade e atuo-referência. A autopoesis expressa a capacidade autônoma da vida de conduzir sua própria preservação  e desenvolvimento, e inclusive de gerar a si própria (autoproduzir-se). Humberto R. Maturana escolheu a palavra poiesis querendo indicar a ideia de criação, no sentido artístico do termo. Assim, autopoesis seria autocriação, algo mais "espiritual" que uma merca autoprodução "material". O termo autoprodução porém acabou consolidando-se na literatura, e por isso serrá empregado, por nós.]

Maturana chegou a esse conceito por volta de 1963, ao estabelecer a hipótese de que o DNA participa da síntese das proteínas do citoplasma da célula, ao mesmo tempo em que essas proteinas do citoplasma da célula, ao mesmo tempo em wur rddsd proteinas participariam da síntese do DNA. Ou seja, as produções moleculares seriam um processo circular recorrente. Em outras palavras o que a célula produz é justamente o que produz a célula, ou ainda, não apenas as células reproduzem-se mas também reproduzem a própria capacidade de reproduzir-se; já algo não vivo, como uma fábrica, é produzido por algo externo a si, e produz coisas que serão também utilizadas externamente. Posteriormente, com a descoberta dos retrovírus, a teoria celular de Maturana seria confirmada.

 

Uma formulação mais consistente da autopoesis porém, foi surgindo ao longo dos estudos sobre a percepção visual das cores. Quando Maturana procurou compreender a atividade das células da retina em termos dessa circularidade interior, tratava-se de desvincular a atividade das células do estímulo cromático exterior - porque então já sabia que o sistema nervoso acaba por atribuir uma mesma percepção, ou ainda, um mesmo "nome" para a cor, quando estimulado por situação espectrais bastante diversas. O que seria então esse nome da cor? Seria um estado do sistema nervoso. Assim, relacionar a atividade da retina com o nome da cor seria relacionar a atividade da retina com um outro estado de atividade neuronial vinculado ao nome dado à cor; quer dizer, é o sistema nervoso relacionando-se consigo próprio, operando em circuito fechado. Em ultima análise, o que o sistema nervoso faz é estabelecer referências a padrões de variação (externos) que expressem o seu próprio modo de organização interno.

LineBreaks Magazine

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